segunda-feira, 23 de julho de 2012

PROPOSTA PARA OS POLÍTICOS

Em 22/07/12, o Globo noticiou que brasileiros possuem, nos paraísos 
fiscais, cerca de 520bi, conforme a reportagem abaixo, que extraí da internet e peço licença para divulgar. Penso que o governo tem conhecimento disso, mas não prega e nem luta pela repatriação dessa imensa fortuna, que foi roubada do povo brasileiro. Sugiro que um desses políticos, candidatos, defenda a tributação dessa grana. Seria, a nosso ver, um lema patriótico. Como? Ora, prometendo lutar para fazer o governo agir, na ONU, e obter uma ordem, para que os bancos "paradisíacos" informem os nomes dos depositantes. Se obtidos, o governo poderia, pelo menos, cobrar o crédito tributário pela alíquota máxima do I.R., que seria de 27,5% (imaginem mais de 130bi que poderiam ser arrecadados, para ajudar no saneamento das áreas pobres-miseráveis, na construção de hospitais, na melhoria da educação etc).   
Encontrá-los é fácil; eles estão por aí mesmo, todos por demais conhecidos dos agentes da ABIN, do Ministério Exterior, do Ministério Público Federal e até da imprensa (todas essas instituições ficam inertes diante do dogma liberalista da "intangibilidade do sigilo bancário", que tem servido para proteger os ladrões, como a Jorgina, o juiz Nestor, o juiz Nicolau e outros mais ricos, muitos outros...).

Fauzi Salmem

"RIO - Os brasileiros mais ricos têm uma fortuna estimada em US$ 520 
bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o 
quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$ 
1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões).
O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito 
por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e 
encomendado pela Tax Justice Network.
No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21 
trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010. 
Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global, 
respondem por US$ 9,8 trilhões desse total.
O estudo focou um enorme "buraco negro" da economia mundial que 
nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de 
ganhos que não são tributados - explicou Henry no relatório do estudo.
O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento 
em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para 
enfrentar seus problemas de endividamento.
O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1 
trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os 
destaques ficam para gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos 
fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões), 
Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões).
O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário 
Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações 
Internacionais (BIS) e dos governos nacionais"