sábado, 13 de agosto de 2016

PLUTOCRACIA INSENSÍVEL

Hoje, dia 9 de agosto de 2016, ouvi um discurso de um Senador, cujo teor não é assunto que a mídia deixe vir à baila, até porque não é de interesse de um dos donos da Globo. A solução que ele apresentou foi a defesa do óbvio, aquilo que os políticos liberalistas sabem, mas hipocritamente escondem até de si mesmos. Claro que se o governo cobrasse as dívidas das grandes empresas e se fosse estabelecido o imposto sobre as grandes fortunas, o pacote fiscal esmagador da renda dos assalariados não seria necessário. O golpe parlamentar foi ideológico no sentido de favorecer a plutocracia em detrimento do andar de baixo. Os atuais governantes estão querendo materializar os ideais liberais a curto prazo. Irônico terem eles estado no poder desde o início junto com os petistas e agora se tornaram inimigos.
Se o governo fosse realmente para o povo, como reza a Constituição, instituir 5% acima de 50 milhões, não seria muito para quem ganha em excesso. Mas essa ideia é odiada pelo governo liberal. O dinheiro arrecadado solucionaria o problema da saúde, com certeza. 
Seria a hora dos bilionários brasileiros contribuírem para a saúde e educação do povo atual, pois fizeram a sua fortuna aqui, ganhando em excesso e causando a pobreza, inclusive daqueles que lhes ajudaram a acumulá-la. Sim, foi nesta terra, com o suor dos brasileiros que eles ficaram bilionários. Somente 6 (seis) brasileiros possuem cerca de 80 bilhões de dólares, dentre estes o banqueiro Safra, o magnata Lemann e os  Marinhos. Assim, em nome da paz, os ricos deveriam contribuir. E o governo poderia, não só cobrar as dívidas dos impostos sonegados pelos magnatas e regulamentar o imposto sobre as grandes fortunas, este já previsto na Constituição, como também cobrar os devidos 27,5% dos depósitos existentes no exterior em nome dos ricos especuladores e maus brasileiros.

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