- Palavras do novo Papa: “crianças necessitam do direito a serem criados e educados por um pai e por uma mãe”.
Acho que os homos têm os mesmos direitos dos héteros. Mas, tudo tem um limite. Assim, atribuir ao casal gay o mesmo direito de adotar uma criança, é invadir e macular o direito natural da criança de ter uma mãe presente, podendo lesionar o psique do inocente e causar-lhe um brutal e incompensável dano moral.
quarta-feira, 13 de março de 2013
CASAMENTO GAY
sábado, 2 de março de 2013
DESCONTO DE 5% PARA PAGAMENTO EM DINHEIRO
É preciso que seja criada uma
instituição jurídica, voluntária e imparcial, que se proponha a rever e aperfeiçoar
a dispersa e esparsa legislação brasileira, que se afigura como uma
parafernália ardilosa e lacunosa.
Como exemplo de lacuna, no Código
de Defesa do Consumidor, por que não existe algum dispositivo, que conceda ao
consumidor o desconto de 5% no pagamento à vista de uma mercadoria?
Isso seria necessário, porque quando
você paga com cartão de crédito, o comerciante recebe o valor de imediato, mas
tem de pagar à financeira de seu cartão, 5% do valor da venda. Então, é claro
que o comerciante embute este percentual no preço. E você irá pagar o valor
integral, posteriormente. Logo, a financeira recebe 10% pelo uso do cartão,
sendo 5% do comerciante e mais os 5% embutidos no preço da mercadoria, que será
a sua dívida.
Então, se você pagar em dinheiro,
estará pagando também os 5% do cartão!...Mas então você tem direito ao desconto de 5%, pois o
comerciante não terá de pagar nada à financeira. Alguns dão desconto, outros
não. Estes últimos, portanto, irão ter um ganho sem causa, o que é proibido
pelo nosso direito civil!
Pois é, caro leitor, direito você
tem, mas não pode exigir o desconto porque não há lei que ampare o direito.
Tempos atrás, na coluna do Elio Gaspari (O Globo, de 8/07/12), foi
noticiado que o comércio está tentando arrancar do governo o beneplácito para
cobrar a mais nos pagamentos feitos com cartão de crédito. Nada mais imoral!
Logo no dia seguinte à notícia do
Gaspari, eu envei uma mensagem ao Presidente do CADE, sobre o assunto, pedindo
para não atender ao pedido dos comerciantes, pois os atuais preços já contém os
5% que eles pagam às financeiras, e um novo aumento implicaria em aumento da
inflação. Fui apoiado por alguns perseguidores da moralização, a quem agradeço.
Fiquei perplexo com a resposta da
Ouvidoria do CADE, sem assinatura, que não guardava conexão com o pedido e,
pelo teor, parecia fingir falta de raciocínio. Rebati e tornei a ser apoiado
pelos corajosos companheiros.
Sem saída, a insuficiente Ouvidoria
do CADE remeteu-me ao Fale Conosco do Senacon, do Ministério da Justiça. Ela
mesma poderia endereçar a questão àquele Órgão, mas por falta de interesse não
o fez.
Mas, gostaria que alguém me ensinasse a
falar com o Senacon; alguém já conseguiu?...A questão foi exposta, mas não responderam, é claro.
Então, contei o ocorrido a três
senadores, Paulo Paim, em 26/09/12, Delcídio Amaral, Antonio Carlos Valadares e Rollemberg, que então tratavam do Projeto de Lei, no 281-285, modificador
do Código de Defesa do Consumidor:
“PARA EVITAR A INFRAÇÃO AO CÓDIGO CIVIL, ESPERO QUE OS EXCELENTÍSSIMOS
SENADORES CONCORDEM EM PROPOR UMA EMENDA, QUE FACULTE AO CONSUMIDOR (QUE PAGAR EM DINHEIRO) EXIGIR O DESCONTO
CORRESPONDENTE AO NÃO USO DO CARTÃO, SOB PENA DE MULTA NA HIPÓTESE DO
EMPRESÁRIO NÃO CONCEDER O DESCONTO.”
Pois é, S. Santidades nunca responderam!
E eu, que não uso cartão de crédito, continuarei a obter descontos apenas quando
o comerciante quiser dar...
Fauzi Salmem
www.fauzi.advogado@gmail.com
Tel. (21) 2544-0710
Fauzi Salmem
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
CORRUPÇÃO COSTUMEIRA
www.facebook.com/fauzi.salmem
Com a licença do João Ubaldo, transcrevo um trecho de seu artigo publicado no Globo, de 02/12/2012, que abordou com precisão, embora indiretamente, o caso do mensalão.
A visão do ilustre escritor, sobre o costume ou a tradição brasileira, tem sido compartilhada por muitos apartidários, como eu, que já a havia expressado neste BlogHobby, em 13/06/12, na publicação "A Lei da Informação", arquivada no www.fauzisalmem.blogspot.com.
Disse ele: "Os envolvidos em corrupção e crimes correlatos não foram os primeiros, são herdeiros de uma velha tradição nossa. Não são exceções inusitadas. Antes, são a regra, tanto entre antecessores quanto entre contemporâneos. O inusitado são as punições. Mas não achemos que punindo-os como se o que fizeram não estivesse de acordo com os nossos costumes, vamos finalmente viver sob o império da lei e da ética, sem ter mudado nossa relação frouxa com valores básicos, fingindo que não vemos nossa cumplicidade compreensiva e tolerante. Ponhamos a mão na consciência e reconheçamos a verdade. Não podemos atirar a primeira pedra, porque o pecado começa conosco."
Com a licença do João Ubaldo, transcrevo um trecho de seu artigo publicado no Globo, de 02/12/2012, que abordou com precisão, embora indiretamente, o caso do mensalão.
A visão do ilustre escritor, sobre o costume ou a tradição brasileira, tem sido compartilhada por muitos apartidários, como eu, que já a havia expressado neste BlogHobby, em 13/06/12, na publicação "A Lei da Informação", arquivada no www.fauzisalmem.blogspot.com.
Disse ele: "Os envolvidos em corrupção e crimes correlatos não foram os primeiros, são herdeiros de uma velha tradição nossa. Não são exceções inusitadas. Antes, são a regra, tanto entre antecessores quanto entre contemporâneos. O inusitado são as punições. Mas não achemos que punindo-os como se o que fizeram não estivesse de acordo com os nossos costumes, vamos finalmente viver sob o império da lei e da ética, sem ter mudado nossa relação frouxa com valores básicos, fingindo que não vemos nossa cumplicidade compreensiva e tolerante. Ponhamos a mão na consciência e reconheçamos a verdade. Não podemos atirar a primeira pedra, porque o pecado começa conosco."
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
CONVOCAÇÃO DE BRASILEIROS
Uma síntese que se queria. Transcrevo abaixo trechos do texto publicado no “UOL economia” de hoje, 04/12/12.
"O que as concessões das elétricas têm a ver com a conta de luz mais barata?
....o governo paulista manteve a decisão de não renovar as concessões da Cesp (CESP6), disse o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Anibal.
A decisão negativa da estatal paulista de geração de energia é, até agora, o maior revés para o plano do governo federal para baixar a conta de luz para consumidores e empresas"
O texto explica que:
"Na véspera do feriado de 7 de setembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para consumidores e empresas a partir de 2013. A medida era uma reivindicação antiga da indústria brasileira para tornar-se mais competitiva em meio à crise global.
Para conseguir baixar a conta de luz, o governo precisou "mudar as regras do jogo" com as companhias concessionárias de energia, e antecipou a renovação dos contratos que venceriam entre 2015 e 2017. Em troca de investimentos feitos que ainda não tiveram tempo de ser “compensados”, ofereceu uma indenização a elas.
Algumas empresas do setor elétrico ofereceram resistência ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro. Caso elas não aceitem as novas regras, o governo deve ter dificuldades para conseguir baixar a conta de luz.
Desde o anúncio de Dilma, as ações de empresas ligadas ao setor passaram a operar em baixa na Bolsa de Valores, e algumas chegam a acumular queda de mais de 40% em dois meses. Com isso, o setor elétrico, que era historicamente atrativo por ter resultados e dividendos estáveis ou crescentes mesmo em crises econômicas, passou a ser alvo de desconfiança de investidores desde então no mercado acionário brasileiro."
No meu entender, a Fiesp, Firjan, Fiemg etc, deveriam bancar o aumento da indenização pretendida pela CESP e outras concessionárias, pois, afinal, quem mais lucrará será o setor industrial. Não deveriam se omitir e jogar toda a despesa em nossos bolsos, pois já estaremos contribuindo com R$ 1,8bi (oferta do governo para compensar ou indenizar os gastos já efetuados). Se o governo de São Paulo (Cesp) quer R$ 5,4 bi, então que se cobre a diferença, da indútria (pelo menos a metade), principalmente das multinacionais.
Alô oposição, é hora de união e não de divisão! Vamos exigir que a indústria dê a sua parcela de contribuição. A conta não pode ser paga só por nós!
domingo, 14 de outubro de 2012
CAUSAS DA GUERRA CIVIL SÍRIA
Como se sabe, o petróleo é (e ainda será por muito tempo) o combustível do motor da economia. Por isso que a OTAN (na linha de destruir o eixo do mal, identificado por Bush logo após a destruição do WTC) pretende controlar a sua produção, preço e distribuição, destruindo todos os que possam ameaçar seus interesses econômicos. O Irã é visto como uma ameaça e precisa ser dominado.
Na medida em que vão se revelando os fatos obscuros até então, cada dia fica mais óbvio, que a guerra na Síria foi planejada e tem sido estimulada pelos países belicistas que compõem a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte).
Hoje, por exemplo, leio no Globo, que houve conversações entre Israel e Síria, em 2010, mediada pelos EUA, e que Netanyahu (premier israelense) prometeu a retirada total das Colinas de Golã (território sírio ocupado ilegalmente desde 1967) em troca do rompimento da Síria com o Irã e com o Hezbollah libanês. Na realidade, tempos atrás noticiou-se que a Turquia era quem estava mediando, mas deve ter agido em conjunto com os EUA, pois ambos pertencem à OTAN.
É certo que o governo do Assad não aceitou a barganha, porque desde então, no rastro das "primaveras árabes" na Tunísia, no Egito e na Líbia, intensificaram-se as hostilidades pela oposição síria, tendo a mídia confundido os motivos das rebeliões e se omitido quanto aos reais objetivos.
Na medida em que tanto a Inglaterra como os EUA anunciaram, publicamente, a doação de milhões de dólares para financiar os "ativistas" (leia-se opositores e mercenários contratados para depor o Assad) e na medida em que a Turquia se diz agredida, para justificar seus ataques à Síria, fica claro que a OTAN pretende obter pela força, o que não foi obtido nas conversações Síria x Israel. Ou seja, ela pretende o fim do acordo da Síria com o Irã, para facilitar o ataque a este país, o último que falta para a obtenção do controle total do petróleo do Oriente Médio.
É provavel que os opositores sírios tenham concordado em lutar para depor o Assad, rompendo o acordo com o o Irã e abandonando o Hezbollah, desde que as colinas de Golã sejam devolvidas por Israel, assim aceitando a oferta de Israel. Se foi feito esse acordo com a OTAN, então essa seria a causa da guerra civil, ou seja, facções que se digladiam para decidir se a Síria romperá ou não com o Irã.
A grande questão seria após a derrubada do Assad, quando Israel deverá cumprir a promessa de devolução. Mas, no artigo de hoje, está também noticiado que Netanyahu foi desautorizado por seus pares a manter o prometido. Logo, prevê-se arrependimentos na Síria...
Na medida em que vão se revelando os fatos obscuros até então, cada dia fica mais óbvio, que a guerra na Síria foi planejada e tem sido estimulada pelos países belicistas que compõem a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte).
Hoje, por exemplo, leio no Globo, que houve conversações entre Israel e Síria, em 2010, mediada pelos EUA, e que Netanyahu (premier israelense) prometeu a retirada total das Colinas de Golã (território sírio ocupado ilegalmente desde 1967) em troca do rompimento da Síria com o Irã e com o Hezbollah libanês. Na realidade, tempos atrás noticiou-se que a Turquia era quem estava mediando, mas deve ter agido em conjunto com os EUA, pois ambos pertencem à OTAN.
É certo que o governo do Assad não aceitou a barganha, porque desde então, no rastro das "primaveras árabes" na Tunísia, no Egito e na Líbia, intensificaram-se as hostilidades pela oposição síria, tendo a mídia confundido os motivos das rebeliões e se omitido quanto aos reais objetivos.
Na medida em que tanto a Inglaterra como os EUA anunciaram, publicamente, a doação de milhões de dólares para financiar os "ativistas" (leia-se opositores e mercenários contratados para depor o Assad) e na medida em que a Turquia se diz agredida, para justificar seus ataques à Síria, fica claro que a OTAN pretende obter pela força, o que não foi obtido nas conversações Síria x Israel. Ou seja, ela pretende o fim do acordo da Síria com o Irã, para facilitar o ataque a este país, o último que falta para a obtenção do controle total do petróleo do Oriente Médio.
É provavel que os opositores sírios tenham concordado em lutar para depor o Assad, rompendo o acordo com o o Irã e abandonando o Hezbollah, desde que as colinas de Golã sejam devolvidas por Israel, assim aceitando a oferta de Israel. Se foi feito esse acordo com a OTAN, então essa seria a causa da guerra civil, ou seja, facções que se digladiam para decidir se a Síria romperá ou não com o Irã.
A grande questão seria após a derrubada do Assad, quando Israel deverá cumprir a promessa de devolução. Mas, no artigo de hoje, está também noticiado que Netanyahu foi desautorizado por seus pares a manter o prometido. Logo, prevê-se arrependimentos na Síria...
sábado, 13 de outubro de 2012
AL QAEDA, BRAÇO DA CIA?
O Globo de hoje, 13 de outubro de 2012, noticiou que o novo lider da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, conclamou todos os muçulmanos do mundo a dar suporte aos rebeldes na Síria. Transcrevo: (Al Qaeda's leader Ayman al-Zawahri in a web posting by Al Qaeda's media arm, as-Sahab, calling on Muslims across the Arab world and beyond to support rebels in Syria who are seeking to overthrow President Bashar Assad. (AP/SITE Intel Group) AP
Esquisito, né? Parecem aliados dos ocidentais. Eu sempre desconfiei do Osama Bin Laden, ex-lider da Al Qaeda. Em 13 de novembro de 2011, comentando a morte dele, transcrevi no meu bloghobby, www.fauzisalmem.blogspot.com, o último parágrafo do texto "Um Perigoso Retrocesso", escrito em novembro de 2002, expressando essa dúvida.
Após o atentado do WTC, os EUA tomaram o Afeganistão, tomaram o Iraque, sempre caçando e nunca encontrando o perigoso Osama Bin Laden, até que, em ataque cinematográfico e violador da soberania do Paquistão, assassinaram um homem dentro de uma casa e sumiram com o corpo dele, supostamente sendo Osama. Esquisito, né? Essa obscuridade deu causa a se pensar que ele esteja vivo, morando muito bem em algum lugar do planeta, talvez lá mesmo nos States. Ele era parente dos ricos Bin Laden, da Arábia Saudita, que eram e são muito amigos e parceiros dos Bush e da endinheirada elite americana. Essa história de dissidência, na família Laden, nunca foi convincente.
E o papo sempre foi essa tal de "guerra santa", sempre fomentando o ódio entre mulçumanos x judeus, cristãos etc. Assim, sob o comando de Osama, o Talibã explodiu a estátua de Buda, numa inaceitável provocação aos budistas, enquanto a Al Qaeda atacava os "inimigos" por terra e por mar, o que pareceu servir para espalhar o terror, justificando as conquistas do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, e a atual tentativa na Síria. Por isso que sempre acreditei que o WTC foi obra da CIA. Foi quando o Bush identificou o tal eixo do mal, que incluía a Síria.
A declaração de hoje do novo lider da Al Qaeda, praticamente corroborou essa percepção. Ela foi no sentido de ajudar os rebeldes da Síria a derrubar o governo do Assad, aliado do Irã, que os aliados ocidentais e israelenses desejam dominar, para, através de governos fantoches, como o são as monarquias árabes, controlar todo o petróleo do Oriente Médio. A China e a Rússia se opõem, porque ficarão à mercê deles; estão preocupados e, por isso, obstruem a desejada invasão dos países da OTAN, dentre eles a Turquia, que está pronta para invadir a Síria.
Conviver em paz não é desejado pelos ocidentais e israelenses, pois sua linguagem sempre foi, é e será a lei do mais forte! Por isso, são eles os maiores fabricantes de armas do mundo. Direito Internacional? Para que te quero?...
segunda-feira, 23 de julho de 2012
PROPOSTA PARA OS POLÍTICOS
Em 22/07/12, o Globo noticiou que brasileiros possuem, nos paraísos
fiscais, cerca de 520bi, conforme a reportagem abaixo, que extraí da internet e peço licença para divulgar. Penso que o governo tem conhecimento disso, mas não prega e nem luta pela repatriação dessa imensa fortuna, que foi roubada do povo brasileiro. Sugiro que um desses políticos, candidatos, defenda a tributação dessa grana. Seria, a nosso ver, um lema patriótico. Como? Ora, prometendo lutar para fazer o governo agir, na ONU, e obter uma ordem, para que os bancos "paradisíacos" informem os nomes dos depositantes. Se obtidos, o governo poderia, pelo menos, cobrar o crédito tributário pela alíquota máxima do I.R., que seria de 27,5% (imaginem mais de 130bi que poderiam ser arrecadados, para ajudar no saneamento das áreas pobres-miseráveis, na construção de hospitais, na melhoria da educação etc).
Encontrá-los é fácil; eles estão por aí mesmo, todos por demais conhecidos dos agentes da ABIN, do Ministério Exterior, do Ministério Público Federal e até da imprensa (todas essas instituições ficam inertes diante do dogma liberalista da "intangibilidade do sigilo bancário", que tem servido para proteger os ladrões, como a Jorgina, o juiz Nestor, o juiz Nicolau e outros mais ricos, muitos outros...).
Fauzi Salmem
"RIO - Os brasileiros mais ricos têm uma fortuna estimada em US$ 520
bilhões (mais de R$ 1 trilhão) depositados em paraísos fiscais, o
quarto maior volume de recursos no mundo, atrás apenas de China (US$
1,18 trilhões), Rússia (US$ 798 bilhões) e Coreia do Sul (779 bilhões).
O valor foi levantado no estudo Price of Offshore Revisited, escrito
por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e
encomendado pela Tax Justice Network.
No total, os milionários de 139 países pelo mundo têm entre US$ 21
trilhões e US$ 32 trilhões depositados em "offshores" ao fim de 2010.
Somente 100 mil pessoas, que formam uma elite financeira global,
respondem por US$ 9,8 trilhões desse total.
O estudo focou um enorme "buraco negro" da economia mundial que
nunca foi mensurado, a riqueza privada offshore, um vasto volume de
ganhos que não são tributados - explicou Henry no relatório do estudo.
O tamanho da fortuna em paraísos fiscais chama atenção em um momento
em que muitos países precisam arrecadar impostos e cortar gastos para
enfrentar seus problemas de endividamento.
O estudo revelou ainda que 50 bancos privados movimentaram US$ 12,1
trilhões, entre as fronteiras dos países, para seus clientes. Os
destaques ficam para gigantes como UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Entre os latino americanos, os muito riscos com dinheiro em paraísos
fiscais são principalmente de países como México (US$ 417 bilhões),
Venezuela (US$ 406 bilhões) e Argentina (US$ 399 bilhões).
O estudo foi realizado com base em dados do Fundo Monetário
Internacional (FMI), do Banco Mundial (Bird), do Banco de Compensações
Internacionais (BIS) e dos governos nacionais"
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